Tarô Blog

Permita-se esse momento de reflexão para
melhor direcionar suas ações e pensamentos.

Do Louco ao Mundo, uma Jornada do Macro ao Micro

Ao tomarmos consciência do universo a qual pertencemos, nos dá uma idéia do quão importante e mágica é a nossa vida.
Fazemos parte de algo magnifico, somos filhos desse universo infinito.
Esse universo que ao mesmo tempo que nos assusta e nos fascina, também nos ensina a humildade.

A Astronomia (manisfestação) e a Astrologia (Alma do universo), nos interliga a essa imensidão, nos ajuda a ter autoconhecimento.

“O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora.”

O Tarô através de sua simbologia nos mostra a história do universo em nós.

O Vídeo Pálido Ponto Azul feito através de um texto de Carl Sagan, nos faz refletir e nos maravilhar com a vida.

Nosso tamanho em relação ao universo não nos faz insignificantes, nos faz ter a noção do quão importante é nossa vida e o de poder fazer parte disso tudo.

O pálido ponto azul, foi o nome dado a Terra ao ser visto de Saturno.

Imagem feita pela sonda Cassini em 2013, desde Saturno, mostra novamente este pálido ponto azul (no canto inferior direito), de uma distância de 1.5 bilhões de km.

Segue abaixo o vídeo e logo após o texto transcrito.

O Pálido Ponto Azul (tradução) Carl Sagan

A espaçonave estava bem longe de casa. Eu pensei que seria uma boa idéia, logo depois de Saturno, dar uma ultima olhada em direção de casa.

De saturno, a Terra apareceria muito pequena para a Voyager apanhar qualquer detalhe, nosso planeta seria apenas um ponto de luz, um “pixel” solitário, dificilmente distinguível de muitos outros pontos de luz que a Voyager avistaria: Planetas vizinhos, sóis distantes.
Mas justamente por causa dessa imprecisão de nosso mundo assim revelado valeria a pena ter tal fotografia.

Já havia sido bem entendido por cientistas e filósofos da antiguidade clássica, que a Terra era um mero ponto de luz em um vasto cosmos circundante, mas ninguém jamais a tinha visto assim. Aqui estava nossa primeira chance, e talvez a nossa última nas próximas décadas.

Então, aqui está – um mosaico quadriculado estendido em cima dos planetas, e um fundo pontilhado de estrelas distantes. Por causa do reflexo da luz do sol na espaçonave, a Terra parece estar apoiada em um raio de sol. Como se houvesse alguma importância especial para esse pequeno mundo, mas é apenas um acidente de geometria e ótica.

Não há nenhum sinal de humanos nessa foto. Nem nossas modificações da superfície da Terra, nem nossas maquinas, nem nós mesmos.

Desse ponto de vista, nossa obsessão com nacionalismo não aparece em evidencia.
Nós somos muito pequenos.
Na escala dos mundos, humanos são irrelevantes, uma fina película de vida num obscuro e solitário torrão de rocha e metal.
Considere novamente esse ponto.
É aqui.
É nosso lar.
Somos nós.

Nele, todos que você ama todos que você conhece todos de quem você já ouviu falar, todo ser humano que já existiu, que viveu sua vida.
A totalidade de nossas alegrias e sofrimentos, milhares de religiões, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e saqueador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor da civilização, cada rei e plebeu, cada casal apaixonado, cada mãe e pai, cada crianças esperançosas, inventores e exploradores, cada educador, cada político corrupto, cada “superstar”, cada “lider supremo”, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu ali, em um grão de poeira suspenso em um raio de sol.

A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica.

Pense nas infindáveis crueldades infringidas pelos habitantes de um canto desse pixel, nos quase imperceptíveis habitantes de outro canto, o quão freqüentemente seus mal-entendidos, o quanto sua ânsia por se matarem, e o quão fervorosamente eles se odeiam.
Pense nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, em sua gloria e triunfo, eles pudessem se tornar os mestres momentâneos de uma fração de um ponto.
Nossas atitudes, nossa imaginaria alto-imposição, a ilusão de que temos uma posição privilegiada no Universo, é desafiada por esse pálido ponto de luz.
Nosso planeta é um espécime solitário na grande e envolvente escuridão cósmica.
Na nossa obscuridade, em toda essa vastidão, não há nenhum indicio que ajuda possa vir de outro lugar para nos salvar de nos mesmos.
A Terra é o único mundo conhecido até agora que sustenta vida.
Não há lugar nenhum, pelo menos no futuro próximo, no qual nossa espécie possa migrar. Visitar, talvez, se estabelecer, ainda não. Goste ou não, por enquanto, a terra é onde estamos estabelecidos.
Foi dito que a astronomia é uma experiência que traz humildade e constrói o caráter. Talvez, não haja melhor demonstração das tolices e vaidades humanas que essa imagem distante do nosso pequeno mundo. Ela enfatiza nossa responsabilidade de tratarmos melhor uns aos outros, e de preservar e estimar o único lar que nós conhecemos…

O pálido ponto azul.

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